Já não há dúvidas no mercado de que os serviços de voz sobre IP (VoIP) vão, em algum momento, invadir o mundo móvel e oferecer preços mais competitivos às tarifas pagas pelo uso dos serviços de voz nos celulares. A grande dúvida é se as operadoras móveis vão participar de forma ativa dessa oferta ou irão aguardar o ataque de empresas inovadoras, a exemplo do que aconteceu na telefonia fixa, no mercado brasileiro.
Líder no ranking mundial de celulares, a China foi ainda além da banda larga, com o anúncio feito pela operadora móvel Hutchison Whampoa, que selou contrato com o Skype por meio de sua subsidiária européia, para lançar o primeiro serviço comercial com VoIP para celulares. O teste da parceria acontecerá na Suécia e, em seguida, o serviço deve ser estendido para Áustria, Itália e Reino Unido. Como o caminho trilhado por esses países geralmente dita a evolução das telecomunicações em todo o mundo, a grande questão é saber se o próximo passo do VoIP no Brasil será ou não a terceira geração dos celulares?
A maioria dos fabricantes de rede com operações no País não tem nenhuma dúvida desse destino, mas também reconhece que aqui esse futuro está, mais uma vez, totalmente atrelado à vontade política. Isso porque a freqüência, onde a tecnologia da terceira geração opera com padrão WCDMA, precisa ainda ser licitada pela Anatel. A boa notícia é que já existem alternativas para antecipar esse futuro com as atuais redes da telefonia móvel. "As redes 3G são quase um pré-requisito para o VoIP no celular. Digo ‘quase’ porque já há tecnologias que viabilizam essa oferta sem a necessidade da terceira geração", observa Wilson Cardoso, diretor de engenharia e rede da Siemens Communications.
De acordo com Mercedes Martin, diretora comercial da área de soluções móveis para América Latina da Alcatel, há muito interesse das operadoras brasileiras pelo projeto que combina as tecnologias Wi-Fi e VoIP. "Acredito que em 2007 já haverá serviços oferecidos comercialmente ao usuário final", prevê Mercedes, ao acrescentar que a Alcatel está prestes a fechar mais de um piloto similar ao da Siemens com duas operadoras diferentes ainda neste ano. A diretora ainda acrescenta que o grande apelo do serviço segue a premissa do VoIP na área fixa, ou seja, preço. "Imagino que as operadoras vão oferecer o serviço por meio de tarifas fixas com acesso ilimitado", prevê.
http://computerworld.uol.com.br/comunicacoes/2006/08/24/idgnoticia.2006-08-24.5871494092/IDGNoticia_view?pageNumber=1
Por Ceila Santos, especial para o COMPUTERWORLD
24 de agosto de 2006 - 10h11
Líder no ranking mundial de celulares, a China foi ainda além da banda larga, com o anúncio feito pela operadora móvel Hutchison Whampoa, que selou contrato com o Skype por meio de sua subsidiária européia, para lançar o primeiro serviço comercial com VoIP para celulares. O teste da parceria acontecerá na Suécia e, em seguida, o serviço deve ser estendido para Áustria, Itália e Reino Unido. Como o caminho trilhado por esses países geralmente dita a evolução das telecomunicações em todo o mundo, a grande questão é saber se o próximo passo do VoIP no Brasil será ou não a terceira geração dos celulares?
A maioria dos fabricantes de rede com operações no País não tem nenhuma dúvida desse destino, mas também reconhece que aqui esse futuro está, mais uma vez, totalmente atrelado à vontade política. Isso porque a freqüência, onde a tecnologia da terceira geração opera com padrão WCDMA, precisa ainda ser licitada pela Anatel. A boa notícia é que já existem alternativas para antecipar esse futuro com as atuais redes da telefonia móvel. "As redes 3G são quase um pré-requisito para o VoIP no celular. Digo ‘quase’ porque já há tecnologias que viabilizam essa oferta sem a necessidade da terceira geração", observa Wilson Cardoso, diretor de engenharia e rede da Siemens Communications.
De acordo com Mercedes Martin, diretora comercial da área de soluções móveis para América Latina da Alcatel, há muito interesse das operadoras brasileiras pelo projeto que combina as tecnologias Wi-Fi e VoIP. "Acredito que em 2007 já haverá serviços oferecidos comercialmente ao usuário final", prevê Mercedes, ao acrescentar que a Alcatel está prestes a fechar mais de um piloto similar ao da Siemens com duas operadoras diferentes ainda neste ano. A diretora ainda acrescenta que o grande apelo do serviço segue a premissa do VoIP na área fixa, ou seja, preço. "Imagino que as operadoras vão oferecer o serviço por meio de tarifas fixas com acesso ilimitado", prevê.
http://computerworld.uol.com.br/comunicacoes/2006/08/24/idgnoticia.2006-08-24.5871494092/IDGNoticia_view?pageNumber=1
Por Ceila Santos, especial para o COMPUTERWORLD
24 de agosto de 2006 - 10h11
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